SOBRE
Carnes brancas e carnes vermelhas
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Carnes brancas ou carnes vermelhas? Ambas, na quantidade certa.
Não sou eu que o digo, são os especialistas: seja qual for a opinião sobre o consumo de carnes vermelhas ou carnes brancas, é um facto que elas fazem bem à saúde. Como em tudo, é uma questão de moderação.
Segundo a nutricionista Teresa Herédia, convidada deste programa, a carne não só pode, como deve fazer parte da nossa alimentação, desde que de forma moderada.
Consumida há milhares de anos, a carne é um alimento com vários benefícios para a saúde. Possui proteína de elevado valor biológico, vitaminas do complexo B (especialmente B12, presente apenas em alimentos de origem animal), e é rica em minerais, como selénio, zinco e ferro heme, um tipo mais rapidamente absorvido pelo organismo do que o ferro não-heme presente nos alimentos de origem vegetal.
Sendo certo que o mais importante em qualquer regime alimentar é variar e não exagerar, idealmente, devemos consumir carne entre duas a três vezes por semana, de preferência grelhada, estufada ou assada (os tipos de confecção que envolvem menos gordura).
E para quem quer evitar a gordura a todo o custo, Teresa Herédia lembrou que as carnes brancas (frango, peru, coelho, etc.) diferem das vermelhas (bovino, porco, etc.) por, de forma geral, serem mais magras, o que também depende do corte.
Sobre as carnes embaladas, esclareceu que não são diferentes das do talho e que basta estar atento aos rótulos para verificar as quantidades de sal e gorduras adicionadas, caso sejam temperadas.
