SOBRE
Hortícolas e Leguminosas
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Neste programa dediquei a minha atenção aos hortícolas e às leguminosas, duas classes de alimentos que temos mesmo de pôr em maior quantidade na mesa.
Aliados da saúde e bem-estar, os hortícolas e as leguminosas são essenciais a uma dieta equilibrada, mas segundo alguns estudos não estão entre as prioridades da nossa lista de supermercado.
Para começar, é importante saber do que estamos a falar e, às vezes, o que parece simples não é. No que diz respeito aos hortícolas, por exemplo, eu sempre chamei legumes a tudo e, pelos vistos, andava bem enganada.
A fantástica nutricionista Helena Real ajudou-me a perceber melhor as diferenças.
Fiquei a saber que a classe dos hortícolas inclui dois grandes grupos: os legumes, que abrangem as raízes, bolbos, etc. (cenoura, cebola tomate, por exemplo); e as hortaliças, que englobam as ramas, caules, folhas, frutos, etc.
Muito ricos em fibras, vitaminas e minerais, e com elevado poder antioxidante, devemos sempre incluir na nossa alimentação alimentos destes grupos, privilegiando a sazonalidade e a diversidade.
O ideal é consumir 500 gramas por dia e a sopa é uma ótima maneira de dar logo conta da dose.
As leguminosas são igualmente ricas em minerais e vitaminais e também se dividem em dois importantes grupos: os grãos, que podem ser secos (grão de bico, feijão, tremoços, lentilhas, etc.) e as leguminosas (soja e amendoim, por exemplo).
Ótimos fornecedores de proteína, devemos comer entre uma a duas porções de leguminosas por dia (cada porção corresponde a 25g de leguminosas secas em cru ou 80g no caso das frescas e cozinhadas.
Catarina Furtado