Doces e refrigerantes. Sim, não e talvez

Com Catarina Furtado

O equilíbrio deve ser o principal guia das decisões sobre a alimentação dos nossos filhos. E no caso do açúcar podemos abrir exceções.

Neste mês em que me dediquei bastante à descobri algumas estratégias interessantes para conseguir que as crianças adotem bons hábitos à mesa, para crescerem mais saudáveis.

Uma das regras transversais a todas as minhas leituras e conversas com nutricionistas é que uma atitude flexível e guiada pelo bom senso, por parte dos pais, dá sempre melhores resultados. Forçar o seu filho a comer alguma coisa ou proibir sempre tudo são medidas extremas que podem ser prejudiciais. Até porque, como diz o ditado, ‘o fruto proibido é o mais apetecido’.

O facto é que quase todos os alimentos podem ser permitidos desde que com moderação. Se o seu filho é uma criança saudável e costuma fazer uma alimentação completa e equilibrada, incluindo bastantes legumes e fruta, não há problema em ceder à tentação das guloseimas, só em dias especiais.

Nestes casos, o ideal é serem os pais a preparar os doces em casa para controlarem os ingredientes e as quantidades. Mas mesmo em dias de festa, as crianças têm de ser vigiadas para que não exagerem nas doses e mantenham os bons hábitos. Por exemplo, se lhes dá uma fatia de bolo de chocolate, sugira-lhes também uma salada de fruta.

Outro dos grandes dilemas dos pais são os refrigerantes. Neste caso, a opinião consensual é mesmo a de evitá-los, porque por norma têm elevadas quantidades de açúcar e estão associados a um maior risco de obesidade. A bebida de eleição, seja qual for a ocasião, deve ser mesmo a água. Os sumos naturais de  fruta também podem ser alternativa, mas convém não abusar. O segredo está sempre em resistir aos excessos.

Autor

Catarina Furtado