Fazer alongamentos é uma das melhores formas de começar o dia. É o que diz a Solinca. E explica como se faz.

Os alongamentos contribuem para aumentar a flexibilidade muscular e promovem o estiramento das fibras musculares, aumentando-as.

Esta é uma prática fundamental para o bom funcionamento do corpo, que proporciona maior agilidade e elasticidade, além de prevenir o aparecimento de lesões.

Ou seja, quanto mais se alongarem os músculos, maior será a amplitude articular e a flexibilidade, o que auxilia, inclusive, a prática de qualquer tipo de atividade física.

O alongamento deve ser feito em qualquer altura do dia. Contudo é mais importante:

• após o acordar, porque durante o sono prolongado (6-8H) o corpo mantém a mesma posição, ganhando alguma rigidez muscular e articular;

• antes e depois de qualquer tipo de atividade física (no início do treino, pode ser acompanhado por exercícios de mobilidade, que ajudam a preparar o corpo para o movimento, e, no final, promove uma maior sensação de relaxamento);

• e durante o período de trabalho ou estudo, especialmente quando mantemos a mesma posição corporal por longos períodos.

Neste último caso, realizar 5 min de alongamentos, a cada 2/3H, é benéfico para o corpo, visto que alivia o desconforto e promove a otimização da concentração e produtividade.

Benefícios dos alongamentos

Neste artigo, destacamos quais os benefícios dos alongamentos matinais. Como acima referido, durante o sono, o corpo permanece, por norma, na mesma posição, o que cria uma certa rigidez articular e muscular.

Esta rigidez tende a aumentar com o avançar da idade. Quanto mais o corpo envelhece, mais os músculos, bem como as articulações, dificultam os movimentos.

A falta de amplitude torna o movimento mais lento e com menos fluidez, e a pessoa fica mais suscetível a lesões e a tensão muscular acumulada.

Além disso, durante o sono, como o corpo permanece deitado na mesma posição, alongar ajuda no aumento do fluxo sanguíneo nos músculos.

Esse aumento promove a permeabilidade dos músculos a nutrientes, o que ajuda a acelerar a recuperação das lesões musculares e articulares, e também tem impacto na regulação da tensão arterial.

Alongar os músculos não só alivia a fadiga, como também atrasa o seu aparecimento, aumentando a capacidade de produzir esforço durante mais tempo.

Todos queremos acordar bem-dispostos e com energia para superar os desafios do dia.

Os alongamentos matinais ajudam a produzir endorfinas, como a serotonina, que oferece uma sensação de bem-estar geral, o que ajuda a lidar com problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.

Paralelamente, acordar cedo, ao som do toque do despertador pode criar algum tipo de stresse, levando os músculos a ficarem tensos e a contraírem-se.

Neste sentido, os alongamentos matinais irão ajudar a pessoa a levantar-se com mais leveza e menor rigidez.

Além de tudo isto, alongar pode também proporcionar um melhor equilíbrio e coordenação motora geral, principalmente se existirem patologias associadas, como escoliose, lordose, artrite, fibromialgia ou osteoporose.

Fazer 5 a 10 minutos de alongamentos todos os dias é um investimento temporal reduzido, que pode ter grandes benefícios para o bem-estar geral, e não há nada como começar logo pela manhã.

É importante que cada pessoa respeite o próprio corpo, fazendo alongamentos de forma gradual, a fim de não forçar muito os seus músculos. Então, é fundamental que todos os movimentos sejam executados lentamente.

A realização de alongamentos em cada parte do corpo, ou grupo muscular, deve durar entre 15 e 30 segundos, sem interrupções.

Bons alongamentos e um bom dia, com mais energia!

Exercícios de alongamentos matinais

1. Deitado sobre a cama, espreguice o corpo todo.

2. Alternadamente, traga um joelho contra o peito.

3. Na posição sentado, deixe enrolar a coluna (trazendo o queixo ao peito e descendo até um ponto confortável).

4. Cruze um braço sobre o peito e alongue o ombro. Repita para o outro lado.

5. Em pé, apoiado sobre um móvel com uma mão, flita uma perna, trazendo o calcanhar até ao glúteo. Repita para o outro lado.

6. Para terminar, em pé, volte a espreguiçar o corpo todo (inspirando, enchendo o peito com ar), e se se sentir bem deixe soltar o tronco, balançando para a frente (ao expirar, liberte o ar).

Este artigo teve a colaboração da SOLINCA