É condimento, é conservante e até remédio. O vinagre é conhecido por temperar saladas, mas faz muito mais do que isso. Ora vejam.

Usamo-lo muito nas saladas, tão a propósito nestes dias de calor, e às vezes nem nos damos conta da sua importância. Andei à roda do vinagre e descobri que é um produto milenar versátil, cujas aplicações vão desde a alimentação às limpezas, passando pela conservação.

Como possui ácido acético, que apresenta ação antimicrobiana, o vinagre ao ser utilizado no tempero e/ou higienização dos alimentos, pode ajudar a diminuir a ocorrência de toxinfeções alimentares.

Além disso, antes mesmo de ser introduzido na nossa dieta, já era usado com fins medicinais no tratamento de infeções e doenças, dado que se reconheciam as suas propriedades antifúngicas e antibacterianas.

Como me explicam os nutricionistas do Continente, o vinagre é obtido exclusivamente a partir de um processo biológico de dupla fermentação: alcoólica e acética.

A fermentação, pode ocorrer em qualquer fonte de hidratos de carbono fermentáveis, sejam líquidos ou outras substâncias de origem agrícola, como os frutos, os hortícolas, os cereais, o mel e o vinho.

Há para todos os gostos com diferentes propriedades, em função do elemento que lhes deu origem.

Na alimentação, o vinagre pode ser uma ótima alternativa ao sal para temperar ou cozinhar. Apesar de ser praticamente isento de macronutrientes, como lípidos, hidratos de carbono e proteínas, é rico em minerais como potássio, sódio, fósforo, cálcio e manganésio.

Pelo seu potencial antioxidante, pode contribui para a diminuição da incidência de doenças relacionadas com a presença de radicais livres, como é o caso de algumas doenças degenerativas. Além disso, a presença de compostos fenólicos tem um efeito protetor sobre as doenças cardiovasculares.

Ainda quanto aos benefícios para a saúde, pode ser útil na regulação da pressão arterial e também na redução da glicémia, sobretudo em pessoas que sofrem de diabetes.