SOBRE
Descodificámos as palavras difíceis
com
Light, integral, isento de glúten, sem lactose… Neste programa andei à roda das expressões que ouvimos todos os dias, mas nem sempre sabemos, exatamente, o que significam.
Interpretar os rótulos é essencial para fazer boas escolhas alimentares, mas pode ser uma tarefa complicada. Mayumi Delgado, nutricionista do Continente, voltou ao meu programa para descomplicá-la.
Foi em conversa com ela que aprendi que, nas embalagens, devemos começar por ler a lista dos ingredientes e que esta se apresenta de forma decrescente.
Ou seja, o ingrediente que aparece em primeiro lugar está em maior quantidade e a porção dos restantes vai diminuindo, sucessivamente, até ao final da lista. Assim sendo, se no pódio se lê algum tipo de gordura, açúcar ou sal, o consumo deverá ser moderado.
Descobri também que uma forma rápida de consultar a tabela de informação nutricional – onde consta o valor energético e os teores de nutrientes dos alimentos – é olhar para a coluna que indica a quantidade dos nutrientes por cada 100 g ou 100 ml (sólidos ou líquidos) de produto.
Finalmente, pude esclarecer alguns conceitos pouco claros que se repetem muito, como ‘light’, e obtive mais informação sobre compostos que algumas pessoas não toleram, nomeadamente o glúten (proteína presente no trigo, aveia, centeio e cevada) e a lactose (açúcar natural do leite).
E, assim, fiquei a saber que o meu filho, que não reage bem à lactose, pode comer iogurtes tradicionais, já que, durante o processo de fermentação, as bactérias degradam grande parte da lactose inicialmente presente, reduzindo largamente a sua quantidade no produto final.
Catarina Furtado